sábado, 22 de junho de 2013

Devaneios de uma mente em crise

Boa noite,

Mais uma vez passei mal nos dias anteriores a uma prova. Mais uma vez com enxaqueca, enjoos e tudo que vem com isso. Mais uma vez que perdi uma prova por problemas que só existem na minha cabeça.

O problema maior, na verdade, nem foi perder a prova em si. Mas os pensamentos bizarros que vieram a minha cabeça de vento. Como se nada mais no mundo valesse a pena, não tivesse prazer em nada e qual motivação eu tinha pra fazer alguma coisa da vida já que eu ia morrer mesmo e nada faria diferença nesse fato.

Aí me doparam de um monte de remédio maneiro que resolveu minha dor de cabeça e o enjoo, e assim eu vi o quanto eu estava sendo idiota. É até verdade que nada vai mudar o fato de que vamos morrer e que foda-se a possível diferença que podemos fazer no mundo também. Só que não dá pra viver assim nessa aura de pessimismo. Senão é melhor abandonar logo esse mundo e deixar o restante das pessoas em paz.

Enfim, passou... Estou de boa, mas foi assustador ter essa falta de disposição pra viver.

;)

sábado, 1 de junho de 2013

Somos todos manés!


Boa madrugada a todos ;)

Chega um certo momento da vida que você para pra analisar e conclui: ninguém é realmente malandro, somos todos grandes manés. Deixamos momentos de felicidade pra depois, não damos valor a coisas importantes para nós mesmos, adiamos sonhos, tomamos atitudes que ferem pessoas próximas e por aí vai. Muitas vezes em troca de muito pouco, cara.

Depois de mais errar que acertar, cheguei a essa conclusão: tentarei não fazer com os outros o que eu não gostaria que fizessem comigo. E também não vou mais tolerar comportamentos e atitudes que me façam mal, felizmente já criei consciência que passei dessa fase horrível.

E chega de post de assunto chato por hoje.

terça-feira, 21 de maio de 2013

Divã

Boa noite!


Segunda comecei mais um passo dessa minha saga. Comecei a tal da terapia. Pra não deixar a bola cair depois do término da medicação, eu resolvi tentar uma abordagem diferente. Não quero recaídas, daqui pra frente é só ladeira acima.

quarta-feira, 8 de maio de 2013

Descontinuação da venlafaxina e suas consequências

Boa noite,

Anteontem tomei o último comprimido da bendita depois de um longo período de redução da dosagem. Sinto uma tontura de leve, vertigem e formigamento. Mas o que está me intrigando bastante é que meu intestino está simplesmente "doidão". Além disso, estou sentindo um inchaço inexplicável na região abdominal e na face. Espero que seja só algum dos sintomas da descontinuação do remédio e que passe logo.

domingo, 5 de maio de 2013

Realidade Virtual e Ansiedade: tecnologia e tratamento psicológico


Por mais de uma vez, a estudante Patrícia, de 19 anos, deixou de entrar na sala de aula porque estava atrasada e não queria atravessar o auditório e ser "julgada" pelos colegas. Pelo mesmo motivo, ela deixou de frequentar festas e se isolou das pessoas. A estudante tinha medo da exposição e de ser avaliada negativamente.
Psicóloga Cristiane Gebara coordena pesquisa do Instituto de Psiquiatria da USP - José Patricio/Estadão
José Patricio/Estadão
Psicóloga Cristiane Gebara coordena pesquisa do Instituto de Psiquiatria da USP
Diagnosticada com fobia social - transtorno de ansiedade caracterizado pelo sofrimento excessivo em situações de interação social e de desempenho -, Patrícia conseguiu reduzir as crises de ansiedade depois de se submeter a um tratamento por meio de realidade virtual 3D, realizado no Instituto de Psiquiatria da USP (IPq-HC).
Além dela, outros 20 pacientes participaram da pesquisa e os resultados mostram redução média de 55% nas crises de ansiedade. O problema atinge cerca de 8% da população. "Quando estava em situações assim, eu suava frio, ficava vermelha e superansiosa. Como a porta da sala de aula é na frente, eu morria de medo e de vergonha de atravessar a sala toda. Ficava pensando no que as pessoas iam dizer. Isso prejudicava meu desempenho na aula", conta a estudante.
Pesquisa. O tratamento de Patrícia foi realizado por meio de uma pesquisa que começou no ano passado no IPq-HC e avaliou 21 pacientes (11 homens e 10 mulheres), todos diagnosticados com fobia social. Eles foram submetidos a sessões de realidade virtual, em que um programa de computador traz imagens em três dimensões das situações que mais causam ansiedade e desconforto. A pesquisa previa realizar até 12 sessões de 50 minutos, mas os resultados já foram observados a partir da quinta sessão.
Segundo a psicóloga Cristiane Maluhy Gebara, responsável pela pesquisa, o trabalho teve como base a terapia cognitiva comportamental e a técnica de exposição - que é a mais usada no tratamento convencional e a mais eficaz.
A diferença é que, em vez de expor os pacientes às situações de desconforto ao vivo, em situações reais ou na imaginação, quando o paciente imagina determinada cena e tenta controlar suas reações a pesquisa simulou as situações por meio da tela do computador.
As situações que causavam desconforto e ansiedade eram hierarquizadas e o paciente era exposto a cada uma delas de forma gradual e repetida. Segundo Cristiane, a vantagem da realidade virtual em relação ao tratamento convencional é que a pessoa pode ser exposta à mesma cena inúmeras vezes até se sentir confortável e, além disso, a adesão é maior por acontecer em um ambiente controlado.
"Não temos como criar uma reunião de trabalho só para submeter o paciente a essa exposição. É uma limitação que não acontece na exposição virtual", diz Cristiane.
Interação. As cenas são acompanhadas pelo terapeuta, que orienta o paciente e controla, pelo computador, as respostas dos personagens virtuais. O programa tem seis cenas que vão de uma simples caminhada pela rua em que o paciente se submete aos olhares insistentes dos outros pedestres, passando por um pedido de informação para um desconhecido, até a chegada a uma festa cheia.
"Em uma exposição ao vivo, a pessoa demora cerca de 50 minutos para conseguir diminuir e controlar a ansiedade. Nessa pesquisa, constatamos que houve diminuição dos níveis de ansiedade após 20 minutos", diz a psicóloga. "Quando o paciente reduzia a ansiedade para uma escala de menos de 50% em determinada situação, a gente passava para outra cena."
Os pacientes estão sendo reavaliados para que a pesquisadora observe se eles estão respondendo ao tratamento e se os resultados se mantiveram. Fora do Brasil, a técnica da realidade virtual com fins terapêuticos já é utilizada. Mas aqui, por enquanto, serão necessários mais estudos antes de ela ser oferecida como tratamento de rotina no HC. Interessados podem entrar em contato pelo e-mail fobiasocialrv@gmail.com.

FONTE: http://www.estadao.com.br/noticias/cidades,realidade-virtual-reduz-transtorno-de-ansiedade,1028454,0.htm

segunda-feira, 15 de abril de 2013

Sobre Esportes e Medicação



Boa noite!

Quanto tempo deixei aqui sem novidades. Viajei, voltei, aulas, estágio... Aquela coisa de sempre.

Sobre a retirada da medicação: comecei a primeira fase, reduzi pela metade o princípio ativo do remédio. Nos dois primeiros dias senti uma vertigem moderada, mas nada comparado quando a medicação estava em falta nas farmácias. E sempre por pouco tempo, só entre 1 e 2 horas antes do horário normal de tomar o remédio. Depois essa sensação passou completamente, agora estou bem ;)

Reparei também que estou sentindo menos sono durante o dia. Não sei se isso está relacionado com o "desmame". Parece também que estou um pouco mais alerta, talvez seja a concentração começando a voltar  a ser o que era antes do meu piripaque.

E o que os esportes tem a ver com isso? Eu acredito que em uma fase de mudanças como essa (retirada de medicamentos) temos que arrumar algum tipo de "terapia". Dito isso, a minha terapia diária atual é a prática de esportes. Quatro vezes por semana na academia e duas vezes na yoga. No mínimo. Algumas pessoas podem pensar "Oh! Mas isso é muito tempo, não tenho tempo pra isso!". Já pensei assim. Mas pense só: todo o tempo que você perde quando está preocupado demais pra se concentrar, quando está naquele estado de letargia ou até mesmo com muito sono por conta do remédio, isso também não é muito tempo?

Por hoje é só...

domingo, 17 de março de 2013

Férias!

Boa noite,

Táaa chegando a hora! Quinta de manhã estarei nesse lugar maravilhoso. É um sonho próximo de se tornar realidade. Só poderia ser melhor se meu namorado pudesse ir... Mas tudo bem.

Voltando ao assunto do blog, vou começar a retirada do remédio de ansiedade esse mês. Estou obviamente um pouco nervosa com relação a isso. Tenho uma preocupação, é claro, com relação ao resultado disso. Como será que as coisas vão ser? Vou continuar bem?

Tem também outra coisa. Quando passei 2 dias sem remédio (porque estava em falta na farmácia) nunca passei tão mal. Foi uma retirada brusca e foi por isso que foi tão ruim. Mas e se tiver algum enjoo agora também?

E como vai ser lidar com a ansiedade agora? Acredito que eu vou ter que me empenhar muito mais nos exercícios físicos, prática da yoga e controle da minha alimentação.

Bem... Vamos ver. Aguardem as cenas dos próximos episódios.